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As indústrias que produzem etanol a partir do milho no Brasil criaram nesta semana uma associação para representar a cadeia, a União Nacional do Etanol de Milho (Unem). Sediada em Cuiabá, a entidade tem como diretor executivo Ricardo Tomczyk, que foi secretário do Desenvolvimento Econômico do Estado, já presidiu a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e integrou o Instituto PensarAgro, que subsidia a atuação dos deputados da bancada ruralista no Congresso.
A Unem defenderá os aspectos ambientais do etanol de milho brasileiro e deve buscar um espaço para o produto dentro do RenovaBio, marco regulatório para o setor de biocombustíveis que está em discussão no governo, disse Rafael Abud, diretor financeiro da FS Bioenergia, uma das empresas que está impulsionando a iniciativa. A entidade também buscará incentivar pesquisa e desenvolvimento para a produção de etanol a partir de milho, como a busca por genética de sementes apropriadas para a cadeia do biocombustível.
Abud defende também o incentivo para a pesquisa na área de DDGs (farelos extraídos da produção de etanol) no Brasil. Embora já existam pesquisas sobre os DDGs nos Estados Unidos, o milho brasileiro e, consequentemente, os farelos, também são diferentes. A pesquisa nessa área interessa particularmente à FS Bioenergia, que produz três tipos diferentes de DDGs. Outra pauta que a Unem deverá abordar é a legislação tributária para os produtos da cadeia, disse o executivo. Embora a FS Bioenergia seja dona da primeira e ainda única usina brasileira de etanol exclusivamente à base de milho, a Unem também contará entre suas associadas a usinas flex, aquelas que processam tanto o grão como a cana de-açúcar para destilar etanol.
Também participam da entidade outros elos da cadeia, como produtores de milho, fornecedores de insumos (como de enzimas e leveduras e empresas de engenharia). Integram ainda o quadro de associados outras entidades setoriais, como Aprosoja, Abramilho e Acrimat. O Conselho de Administração será votado nos próximos 180 dias e contará com representantes do setor produtivo do etanol de milho, dos fornecedores e das outras associações.
Fonte: VALOR