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Área ocupada pela safra de grãos 2016/17 foi de 3,37 milhões de hectares, alta de 2,1%
Com um incremento de 19,2%, Minas Gerais encerrou a safra 2016/17 de grãos com novo recorde de produção, alcançando 14 milhões de toneladas. O clima favorável e os investimentos em tecnologia permitiram incremento de 16,8% na produtividade, enquanto a expansão de área foi de apenas 2,1%. Dentre os produtos, os destaques foram o milho e a soja, que apresentaram produções recordes no período. Os dados são de 12º Levantamento da Safra 2016/17 de grãos, divulgado ontem, pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).
A área ocupada pela safra de grãos 2016/17 foi de 3,37 milhões de hectares, alta de 2,1%. O crescimento da safra foi impulsionado, principalmente, pelo ganho em produtividade, que registrou média de 4,1 toneladas por hectare, aumento de 16,8% frente à safra anterior. Além do crescente uso de tecnologias, o clima foi mais favorável para a produção. No ano safra anterior, a estiagem registrada principalmente na segunda safra comprometeu o rendimento da produção mineira. “Minas Gerais produziu 14 milhões de toneladas de grãos, confirmando mais uma safra recorde. Neste período, o fator climático ajudou de forma expressiva. Os preços altos praticados no ano anterior também estimularam o aumento do plantio”, explicou o superintendente de Abastecimento e Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), João Ricardo Albanez.
Dentre os produtos, o milho foi o destaque. A produção total do cereal alcançou o volume recorde de 7,5 milhões de toneladas, expansão de 27% sobre as 5,9 milhões de toneladas colhidas na safra 2015/16. A área destinada ao cultivo do milho avançou sobre o espaço antes dedicado a outras culturas, como a soja, por exemplo, encerrando o período em 1,26 milhão de hectares, expansão de 4,8%. Na safra anterior, a produtividade do cereal foi amplamente prejudicada pela estiagem, mas no atual período, o clima foi favorável e houve expansão de 21,1% no rendimento por hectare, que alcançou 5,93 toneladas.
Na primeira safra de milho, Minas Gerais colheu 5,79 milhões de toneladas, volume 13,5% superior. Já na segunda safra, a expansão chegou a 112,1%, com a colheita de 1,7 milhão de toneladas. A alta expressiva se deve a recuperação da produtividade, que no ano safra 2015/16 foi afetada pela estiagem. “O milho foi o carro-chefe na safra 2016/17, respondendo por 53,2% da safra estadual. O aumento se deve à recuperação da produtividade e ao aumento dos investimentos em tecnologias e manejo, o que foi incentivado pelos preços altos pagos no período de plantio da safra”. Albanez destaca que, neste ano, com a safra maior, os preços do milho estão mais baixos, o que poderá interferir na decisão do produtor na hora do plantio. “A média de preço do milho em 2016 foi de R$ 44,5 a saca de 60 quilos, valor que caiu para R$ 30,02 na média de janeiro a agosto de 2017”, informou.
Fonte: FAEMG