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A informação foi divulgada pelo USDA
ttps://www.googletagservices.com/tag/js/gpt.js” async=”async”> Brasil e Argentina exportam metade do milho mundial
O Brasil e a Argentina dobraram sua participação nas exportações globais de milho na última década e espera-se que obtenham quase metade das vendas externas nesta temporada 2017/18. A informação foi divulgada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta terça-feira (12.09). “Espera-se que ambos os países tenham exportações recorde, enquanto as exportações dos EUA e a participação no mercado deverão diminuir em 2017/18”, projeta o órgão oficial norte-americano. Brasil e Argentina tiveram colheitas recorde em 2016/17, e preveem números grandiosos também a próxima safra.
A área plantada expandida e os rendimentos mais elevados levaram a um aumento substancial dos estoques exportáveis. No Brasil, a segunda safra (safrinha) representa a maioria das exportações. Na Argentina, a moeda em desvalorização e as políticas governamentais favoráveis, bem como a eliminação do imposto sobre exportação de milho, têm dado suporte ao aumento das exportações.
“O aumento da proeminência do Brasil e da Argentina alterou o comportamento de venda dos EUA. Por exemplo, os comerciantes norte-americanos muitas vezes atrasam suas vendas quando os suprimentos sul-americanos chegam ao mercado, no início da safra dos EUA. Os produtores dos EUA têm incentivos e a infraestrutura para armazenar milho e gerenciar riscos para buscar preços mais altos na campanha de comercialização”, explica o USDA. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos projeta que a concorrência entre esses países sul-americanos e os Estados Unidos seja feroz nos principais mercados de importação, como o Leste Asiático e o Egito. No entanto, espera-se que os três principais exportadores suportem o comércio mundial de milho, impulsionado pelos baixos preços do milho, e satisfaça o consumo de milho recorde projetado mundial.
Fonte: Agrolink