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A nova estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2017/2018 reforça a expectativa de que não haverá pressão sobre os preços dos alimentos básicos nos próximos meses e em 2018, o que contribuirá para manter baixa a inflação.
Além disso, as exportações de produtos agrícolas deverão continuar a assegurar boa parte dos saldos da balança comercial. De acordo com a Conab, a safra de grãos pode chegar a 237,2 milhões de toneladas, 1 milhão de toneladas a mais que o previsto em levantamento anterior, e aumento de nada menos do que 51,6 milhões de toneladas em relação à safra 2016/2017 (186,6 milhões de toneladas), um avanço de 27,7%.
Em termos de produtividade, as grandes estrelas continuam a ser soja e milho. No caso da soja, a área plantada cresceu 2%, mas o volume estimado de produção teve alta de 19,5%, podendo alcançar 114 milhões de toneladas.
Quanto ao milho, o Brasil firma sua posição como terceiro produtor mundial, abaixo dos EUA e da China, com um volume esperado de 97,2 milhões de toneladas, somadas a primeira e a segunda safras, 36,1% acima da safra 2015/2016, com ampliação da área de 9,7%.
O crescimento da produção desses grãos deve refletir-se nos preços das rações animais, o que pode contribuir para estabilidade ou redução dos preços das carnes.
A recuperação do feijão apontada pela Conab, com a produção devendo alcançar 3,4 milhões de toneladas, graças à reavaliação positiva da produção da Região Nordeste, deverá regularizar o abastecimento interno desse produto essencial na mesa do brasileiro.
Os técnicos da Conab asseguram que não haverá necessidade de importação de feijão em futuro próximo.
Com supersafras seguidas, o País poderá continuar elevando suas vendas externas de commodities agrícolas, ainda que as cotações internacionais sejam menos atrativas.
A queda dos preços poderá ser compensada pelo aumento do volume exportado.
Como já tem sido observado, a renda e o emprego no agronegócio tendem a aumentar, com impacto direto sobre o ritmo de atividade econômica em geral. O quadro poderia ser ainda mais benéfico se mais investimentos fossem destinados à expansão e à melhoria da infraestrutura necessária ao escoamento das safras, de modo a reduzir perdas milionárias com deficiências de transporte e armazenagem.
Fonte: Estadão