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Colheita desta safra do milho de Mato Grosso aproxima-se do fim
Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), tal fato, em conjunto com a grande safra deste ano, faz com que a movimentação das cargas aos portos se torne mais intensa neste momento. Os fretes se elevando e as cotações em baixa no mercado têm refletido no bolso do produtor. Custo do frete Na primeira semana de agosto, o preço disponível de mercado em Sorriso registrou média de R$ 10,43 por saca enquanto o frete rodoviário Sorriso-Santos apresentou média de R$ 16,68 por saca, o que demonstra um custo mais elevado com o frete do que com a venda do cereal. No outro lado, os preços do frete para o envio rodoviário de Sorriso-Miritituba, de R$ 13,20 por saca no mesmo período (desconsiderando o custo combarcaça), também supera o preço médio do cereal estando inclusive 26% superior ao mesmo período de 2016.
De acordo com o Imea, apesar disso, este trecho tem sido mais demandado para o envio do milho nas últimas semanas, andando em linha com a tendência esperada de aumento da participação dos portos do Arco Norte nos embarques de grãos de Mato Grosso. Atraso da safra 2016/2017 foram divulgados pelo Imea os dados de comercialização de milho para o mês de julho, quando o grão mato-grossense alcançou 72,95% da produção estimada, registrando um avanço mensal de 5,5 pontos percentuais.
Desta forma, 1,64 milhão de toneladas de milho foram negociadas no último mês, com preço médio mensal cotado a R$ 15,29/sc. No mês de julho, como ocorreu em junho, os leilões públicos foram um dos principais motivos para dar fluidez às vendas em Mato Grosso, com destaque para os leilões de Pepro e o PEP. Apesar disso, as vendas acumuladas da safra 2016/2017 registram ainda um atraso significativo em relação ao mesmo período da safra 2015/2016, quando 94,78% da safra já estava negociada. Ainda assim, considerando o desempenho dos preços no mercado interno neste momento, que estão bem abaixo do preço mínimo em grande parte de Mato Grosso, para os próximos meses, as vendas tendem a continuar atreladas aos leilões públicos.
Fonte: SFAGRO