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A Maizar, associação dos produtores de milho da Argentina, não alterou suas estimativas para a safra de milho do país em relação a abril, estimando 40 milhões de toneladas de milho a serem colhidas. Com cerca de 1 milhão de hectares plantados a mais neste ciclo e uma melhora no rendimento em relação a 2015/16, a produção será 26% maior, de acordo com a associação. Por sua vez, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) aumentou suas estimativas para 39 milhões de toneladas na semana passada. No setor privado, os números estão acima de 38 milhões de toneladas (entre 37,5 milhões de toneladas e 40 milhões de toneladas).
De olho na qualidade e preços
Tal como indicado pela Maizar, as chuvas excessivas nos últimos meses causaram um atraso na colheita de milho na região. Ainda não há grandes danos relatados em qualidade, mas o risco está presente. “A exposição dos grãos a uma atmosfera saturada impede a secagem, ao mesmo tempo que cria um ambiente suscetível a ataques de agentes patogênicos”, explicou a Maizar. Por outro lado, a Maizar também advertiu que o frete é um dos custos que mais afetam os números na hora de fechar as contas. Por exemplo, na principal área agrícola, o frete representa cerca de 30% dos custos totais, superando o custo de sementes híbridas por hectare. Nas outras áreas, os custos de frete pode levar a margens negativas, portanto, o consumo local é priorizado.
Margens em baixa
Em relação à próxima temporada, há maiores movimentações para a comercialização de sementes híbridas, formas de financiamento e um grande entusiasmo (em algumas áreas como a província de Córdoba) pela aposta em produção de cereais em 2017/18. Entretanto, esta campanha não deixa uma situação tão confortável nas margens para os produtores.
Tradução: Izadora Pimenta
Fonte: La Nación