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O cenário para o milho em Chicago mudou de fundamento na virada da tarde. Depois de sentir o peso da atuação dos fundos, acrescentou-se a expectativa quanto ao relatório do USDA de plantio e até possivelmente problemas sanitários encontrados no milho americano.
O resultado é que na CBOT, ao redor das 13h30 (Brasília), o cereal variava com menor ganho que na parte da manhã, com os operadores testando mercado: de 0,75 ponto maio a 0,25 nos contratos de julho e setembro, respectivamente US$ 3,57, US$ 3,64 e RS$ 3,71.
Foi reportado pelo Agriculture, do grupo editorial Successful Farming, a opinião de Al Kluis, Kluis Commodities, segunda a qual o relatório do USDA deve mostrar um ritmo lento e contínuo de plantio de milho na semana passada.
E também, no mesmo portal, a notificação do fungo causador de “vomitoxina” encontrado em alguns milhos norte-americanos colhidos no ano passado, embora seria motivo para um alta na bolsa. O quadro poderá estar “forçando os produtores de aves e suínos a testar seu grão e dando dores de cabeça aos produtores de grãos que já lutam com suprimentos maciços e preços baixos”.
Isso, inclusive, já estaria fazendo com que os produtores olhem para outros mercados e já um carregamento paraguaio estaria a caminho.
BM&F Bovespa
Na bolsa paulista as posições não tiveram alteração significativa em relação ao observado pela manhã. Maio segue com ganho maior, 1,43% – R$ 28,38; setembro, com aposta de muito milho safrinha, a commodity caia 0,29% – R$ 27,40.
Fonte: Notícias Agrícolas